Esteve patente

“Côa & Siega Verde: Arte Sem Limites” 14/07/2022 – 23/10/2022

A exposição internacional “Côa & Siega Verde: Arte sem limites”, esteve em exibição no Museu de Arte Popular, em Lisboa, entre 14 de julho e 23 de outubro de 2022, sendo posteriormente apresentada no Museo Arqueológico Nacional de Madrid, entre novembro e fevereiro de 2023.

Trata-se de uma exposição organizada pela Junta de Castilla y León e pela Fundação Côa Parque, no âmbito do projeto Paleoarte, e tem como objetivo divulgar a arte paleolítica ao ar livre dos sítios de Siega Verde (Espanha) e do Vale do Côa (Portugal), o único bem material transfronteiriço da Europa que se encontra inscrito na lista do Património Mundial da UNESCO.

Pretende-se com esta exposição não só sensibilizar o público para as formas mais antigas de expressão artística da humanidade, como também combater a ideia, ainda muito difundida, de que estas imagens só eram produzidas no interior de cavernas e abrigos. De facto, hoje temos muitas evidências que nos asseguram que as imagens do Paleolítico Superior terão sido muito mais comuns ao ar livre que no interior de grutas e abrigos, mas a maior parte das primeiras ter-se-á perdido, ao contrário das segundas que se terão conservado melhor por estarem protegidas da intempérie. Acontece que as condições especiais do Vale do Côa e Siega Verde, designadamente a sua geologia, permitiram a conservação da arte paleolítica ao ar livre até aos nossos dias. Estes sítios constituem-se assim como raríssimos testemunhos de uma variante particular – a arte ao ar livre – de uma tradição artística europeia vigente entre, pelo menos, os 42.000 anos e os 12.000 anos atrás (a arte do Paleolítico Superior europeu).

As bases sobre as quais se alicerça esta exposição correspondem aos resultados da investigação que várias equipas, essencialmente portuguesas e espanholas, têm vindo a desenvolver na região desde há cerca de 30 anos.

Ao longo do seu percurso, o visitante encontrará peças originais, réplicas e reconstituições, assim como diversa informação textual e gráfica, aparecendo esta na forma de desenhos, fotos, vídeos e até de hologramas. A exposição é ainda pontuada por diversos elementos expositivos de carácter interativo que pretendem contribuir para uma melhor compreensão dos conteúdos apresentados.

A exposição foi comissariada por Thierry Aubry, André Tomás Santos (Fundação Côa Parque), Javier Fernández Moreno e Cristina Vega Maeso (Junta de Castilla y León), igualmente editores de um livro-guia que contou com a participação outros 12 investigadores, portugueses e espanhóis.


«Físicas do Património: Arquitetura & Memória, Exposição» 05/12/2018 – 27/10/2019

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A exposição “Físicas do Património Português. Arquitetura e Memória” visa celebrar bons exemplos de reabilitação em património arquitetónico, refletir sobre a história da intervenção patrimonial, cruzar o tema com debates contemporâneos. Com curadoria de Jorge Figueira e assistência à curadoria de Carlos Machado e Moura, estrutura-se segundo Estados da Matéria. Em Líquido, apresentam-se 12 projetos recentes de João Luís Carrilho da Graça, Adalberto Dias, Manuel Graça Dias/Egas José Vieira, Gonçalo Byrne/João Pedro Falcão de Campos, Gonçalo Byrne/Patrícia Barbas/Diogo Seixas Lopes, João Mendes Ribeiro, António Belém Lima, João Carlos dos Santos, Alexandre Alves Costa/Sergio Fernandez, Paulo Providência, Álvaro Siza/Eduardo Souto de Moura, Nuno Brandão Costa; em Sólido apresentam-se 6 lugares identitários em maquetes de Alvaro Negrello – Forte da Ínsua (Caminha), Alta de Coimbra, Torre das Águias (Mora), Evoramonte, Cabo Espichel, Sagres; e em Gasoso, em duas estruturas circulares, 2 lugares em transformação – a Baixa de Lisboa e do Porto, pelo olhar de Nuno Cera e Inês D’Orey. Interpelam-se 5 personalidades sobre a relevância da arquitetura portuguesa, a memória do Estado Novo, o património colonial, a revolução do turismo (Outros Estados da Matéria) — Alexandre Alves Costa, Walter Rossa, Raquel Henriques da Silva, Rui Tavares e Paulo Pereira — e coloca-se um século e meio de políticas e obras patrimoniais em cronologia. A exposição está patente no Museu de Arte Popular, em Lisboa, na sala das Beiras e na sala da Estremadura, Alentejo e Ribatejo. Realiza-se no âmbito do Ano Europeu do Património Cultural 2018, tem projeto expositivo de Pedro Pacheco e design gráfico de R2.


 

«O Fio Invisível. O Popular e o Divino no Imaginário de Sofia de Medeiros» 07/03/2019 – 30/06/2019

Suscitada pelo universo criativo de Sofia de Medeiros, a exposição O Fio Invisível sublinha a relação da obra da artista com o universo de práticas, matérias e técnicas tradicionais que se constitui como fonte para a sua exploração e reinterpretação plástica. Para além da apresentação de uma seleção dos seus trabalhos realizados entre 2012 e 2017, a exposição integra igualmente um conjunto de obras inéditas, expressamente concebidas para três salas do Museu de Arte Popular, nas quais são colocadas em diálogo com uma seleção de objetos e de documentação de arquivo das coleções do Museu de Arte Popular e do Museu Nacional de Etnologia.


 

«Agricultura Lusitana» 23/03/2018 – 27/01/2019

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A exposição Agricultura Lusitana transporta-nos para o território das Aldeias do Xisto, apontando caminhos para o desenvolvimento rural a partir das relações Craft+Design+Identidade e do seu olhar sobre as culturas e as produções artesanais locais das suas aldeias.

Fruto do trabalho de designers, artesãos e escolas superior de design de todo o País, as instalações e os novos objetos desenvolvidos no âmbito deste projeto evidenciam as distintas inspirações e interpretações dos respetivos criadores, expressas quer na reelaboração sobre formas, matérias ou técnicas tradicionais, quer na pura convocação de símbolos da ruralidade ou da sua transformação.

Tratando-se de novos objetos que de algum modo evocam práticas antigas, estas criações interpelam-nos também sobre alguns dos desafios que se colocam às comunidades das Aldeias do Xisto, convidando-nos a pensar, muito em particular, sobre as condições e as efetivas capacidades de adaptação das produções artesanais endógenas às atuais exigências dos mercados.

Sendo apresentada no Museu de Arte Popular no âmbito do Ano Europeu do Património Cultural, a exposição Agricultura Lusitana deve ser entendida, enfim, numa perspetiva mais ampla, como resultado de uma estratégia de valorização do património rural, no qual salvaguarda e inovação assumem idêntico protagonismo.


 

«Concurso Público de Arquitetura: Museu Nacional da Resistência e da Liberdade» 21/06/2018 – 16/09/2018

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A Direção Geral do Património Cultural, com a assessoria técnica da Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitetos, lançou, em fevereiro de 2018, o Concurso Público de Conceção para a Elaboração do Projeto do Museu Nacional da Resistência e da Liberdade a instalar na Fortaleza de Peniche.

Desde 27 de Abril de 1974, data que marcou a libertação dos prisioneiros políticos que ali se encontravam, a Fortaleza de Peniche simboliza a luta pela democracia e pela liberdade – razão pela qual se tornou fundamental a sua conservação patrimonial e a preservação da sua carga simbólica.

Ao júri do Concurso, composto pelos arquitetos Alexandre Alves Costa, que presidiu, João Herdade, João Mendes Ribeiro, Sofia Aleixo e pelo designer e ilustrador Henrique Cayatte, coube analisar as 22 propostas a concurso.

Patente ao público entre 21 de junho e 16 de setembro, em regime de entrada gratuita, a exposição permitirá ao público conhecer a diversidade das propostas apresentadas no âmbito daquele Concurso Público para o futuro da Fortaleza de Peniche.


 

«Escher» 24/11/2017 – 16/09/2018

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Entre 24 de novembro de 2017 e 16 de setembro de 2018 o Museu de Arte Popular acolhe a primeira grande exposição dedicada a M. C. Escher realizada em Portugal.

Reunindo 200 obras deste artista gráfico de renome mundial, a exposição oferece igualmente ao público a possibilidade de enriquecer sensorialmente o seu contacto direto com a obra de Escher através de um grande conjunto de equipamentos didáticos, experiências científicas e muitas outras surpresas.

Organizada pela Arthemisia, e com curadoria de Mark Valdhuisen, Diretor-Geral da M. C. Escher Company, e Federico Giudiceandrea, especialista na obra de Escher, a exposição dá conhecer os vários períodos que caracterizam a produção do artista, marcada por verdadeiras obras-primas como “Mão com Esfera mão com esfera reflexiva”, “Relatividade” (ou Casa das Escalas) e “Belvedere”.

A apresentação da exposição no Museu de Arte Popular resulta de colaboração estabelecida com a Arthemisia, empresa que desenvolve a sua atividade de organização e apresentação de exposições de arte a nível internacional.

No âmbito da exposição, a Arthemisia assegura igualmente a realização de um variado conjunto de atividades especialmente concebidas para adultos e os diversos públicos infantis e juvenis, designadamente visitas guiadas e laboratórios.

Maurits Cornelis Escher, um dos artistas do século XX de maior renome a nível mundial, produziu ao longo da sua vida (1898-1972) uma vasta obra gráfica, constituída por mais de  448 litografias e xilogravuras, 2000 desenhos e esboços, ilustrações para livros, desenhos para tapeçarias, murais, selos postais e ilustrações para livros. Particularmente famoso pelos seus paradoxos gráficos, ou “construções impossíveis”, Escher nasceu em Leeuwarden, Holanda, tendo frequentado a Faculdade de Arquitetura e Artes Decorativas de Haarlem.

Para informações sobre a vida e obra de M. C. Escher consulte o sítio da Fundação de M.C. Escher: http://www.mcescher.com/ .


 

«Da Fotografia ao Azulejo» 15/12/2016 – 01/10/2017

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Download Roteiro da exposição| Exhibition guide


Esta é uma exposição que convida à descoberta de Portugal e dos modos de representação da sua história e especificidades culturais, de caráter local ou regional, tomando como ponto de partida o azulejo e a imagem fotográfica que nele se reproduz ou, em muitos casos, se reinventa.

Este novo olhar sobre uma expressão artística emblemática da paisagem cultural nacional, o azulejo, e as imagens que lhes estiveram na origem constitui o culminar da pesquisa de José Luis Mingote Calderón (Museo Nacional de Antropología – Madrid), que, ao longo de diversos anos, desenvolveu pesquisa de terreno em Portugal.

Organizada e inicialmente apresentada pelo Museu Nacional de Soares dos Reis, a exposição itinerou em Espanha, primeiro no Museo Etnográfico Provincial de León e mais recentemente no Museo Nacional de Antropología, sendo agora apresentada no Museu de Arte Popular, complementada com uma seleção de peças das coleções constituídas pela equipa fundadora do Museu Nacional de Etnologia.

É com esta exposição, enfim, que se assinala a reabertura ao público e o início de um novo ciclo do Museu de Arte Popular, vinculado à missão e ao programa do Museu Nacional de Etnologia, no contexto de um projeto equacionado por diversas vezes nas últimas quatro décadas mas que apenas agora se concretiza plenamente.


This exhibition invites the discovery of Portugal and the ways of visual representation of its history and its cultural specificities, either local or regional, taking tile as the starting point, as well as the photography it reproduces or, in many cases, reinvents.

This new look on tile, an emblematic artistic expression of the portuguese cultural landscape,  and the images that were in its origin is the end point of the research led by José Mingote Calderón (Museo Nacional de Antropología – Madrid), who, across several years, developed his field research in Portugal.

Organised by and initially presented at the Museu Nacional de Soares dos Reis, the exhibition toured in Spain, first at the Museo Etnográfico Provincial de León and more recently at the Museo Nacional de Antropología, and is now presented in the Museu de Arte Popular, complemented by a selection of objects from the collections assembled by the founding team of the Museu Nacional de Etnologia.

It is this exhibition that marks the reopening to public and the start of a new cycle of the Museu de Arte Popular (Folk Art Museum), now closely linked with the mission and program of the Museu Nacional de Etnologia (National Museum of Ethnology), in the context of a project considered several times in the last four decades, but that only now comes through fully.